Segundo a tradição local, o nome
Exu veio de uma corrutela do nome da tribo Ançu, pertencente à Nação dos
Cariris. Existe ainda uma versão local de que o nome Exu foi dado pelos índios da mesma tribo, em
virtude de existir naquele tempo grande quantidade de abelha da ferrão,
denominada “inxu”, e que é bastante zangada, ferroando a qualquer vivente que
dela se aproxime; produz um saboroso mel e existe ainda em nossos campos.(1958)
Começou a povoar-se no princípio
do século XVIII, nas excursões que faziam os índios localizados ali, da Tribo
Ançu para Fazenda Torre, à margem do Rio São Francisco, habitada por
proprietários baianos. Então, os mesmos índios, familiarizados com os vaqueiros
daquelas fazendas, os levaram um dia às suas Tabas, donde, regressando a
Fazenda Torre, declararam os vaqueiros a seus senhores que, a encosta da Serra
do Araripe, parte oposta às mesmas fazendas e lado N., muitas fontes de excelentes
existiam e bem assim terrenos, os melhores para a criação e agricultura. Uma
visita dos fazendeiros àquelas dadivosas paragens fez com que todos se
transferissem para os indicados sítios. Não muito depois disso chegaram uns
frades jesuítas e instalaram um abrigo, onde permaneceram muitos anos, hoje
restando apenas vestígios do mesmo, e ergueram uma capelinha ao Senhor Bom
Jesus dos Aflitos.
O município foi instalado em 7 de
junho de 1855. Em virtude da Lei Orgânica dos Municípios número 52, de 3 de
agosto de 1892, constituiu-se autônomo em 9 de julho de 1893.
A festa do Bom Jesus, padroeiro
da cidade e a festa de São João Batista, são importantes festas tradicionais da cidade.
A
povoação do Araripe é o berço natal do grande artista nacional, Luiz Gonzaga (“o
rei do baião”).Vista parcial da cidade |
Grupo Escolar Barão de Exu |
Rua Padre João Batista |
Igreja Matriz do São Bom Jesus |