No início do século XVII, segundo
a tradição local, era a área da atual cidade de Caruaru uma grande fazenda de
gado. Até hoje não está rigorosamente estabelecida a origem topônimo. De acordo
com Teodoro Sampaio, a palavra caruaru, substantivo composto de caruar e u,
significa aguada das caruaras, alusão feita à fonte ou água, que na localidade
pernambucana, produzia a moléstia que ataca os rebanhos trazendo-lhes inchação
e paralisia nas pernas. A definição do
mestre baiano acompanha, de certo modo, a que foi dada pelo historiados e
folclorista pernambucano Alfredo de Carvalho, para o qual a palavra caruaru era
corrutela de caruari, significando rio das caruaras. Outra versão faz derivar o
topônimo do nome de uma planta vulgarmente conhecida por caruru e que outrora
cobria um poço na margem do Rio Ipojuca, em local que, por isso, passou a
ser denominado Poço ou sítio do Caruru.
Por acréscimo de uma vogal, o nome ter-se-ia alterado para Caruaru.
Os donos daquelas terras constituíam
a família chamada “Nunes dos Bezerros”, assim denominada, em virtude da curta
distância entre a fazenda e a paróquia de Bezerros. Admite-se que Nunes eram
remanescentes dos primitivos concessionários daquelas terras quando foram distribuídas
como sesmarias. Os Nunes abrigavam um casal de órfãos. O menino, José Rodrigues
de Jesus, foi mais tarde o fundador de Caruaru.
Que após casar-me aos 20 anos com D. Maria do Rosário de Jesus, já era
senhor poderoso, numa boa vivenda, a Casa Grande, no local chamado Caruru.
A Lei provincial nº 416, de 18 de
maio de 1857, concedeu a Caruaru foros de cidade. Em dezembro de 1895, foi
inaugurada a estação ferroviária de “Great Western”, que ligou Caruaru ao
Recife e constituiu, então, importante fator de geração de progresso no
município.
São
inúmeros os festejos populares em Caruaru, destacando-se as festas juninas.
Durante a Semana Santa, os habitantes de Caruaru fazem romaria ao Monte do Bom
Jesus, onde se localiza a igreja de mesmo orago.(1958)Vista parcial da cidade |
Praça Coronel Porto |
Aspecto da feira na Rua do
Comércio
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Outro aspecto da feira na Rua do
Comércio
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Matriz e Cúria Episcopal
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Avenida Agamemnom Magalhães,
vendo-se à direita o Hospital São Sebastião
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